Descrição
Distribuição
Reprodução
Como os demais representantes da família, são monogâmicos, ou seja: possuem apenas um parceiro. Podem fazer posturas sobre galhos grossos, ramificações de troncos e rochas quase sem material de construção (SICK, 1985). Os ovos são brancos e o período de incubação é de 28 dias. Os filhotes já nascem com os olhos abertos, e movimentam-se livremente apesar de sempre acompanhados pela mãe, abrigando-se sob sua cauda ou suas asas. Mesmo empoleirados, enquanto seu tamanho lhes permitir, abrigam-se embaixo das asas da mãe durante o seu desenvolvimento.
Criação em cativeiro
Como a maior parte das espécies de Cracidae (com raras exceções), Pipile jacutinga é monogâmica, ou seja, machos e fêmeas têm apenas um parceiro. Bastante difundida no Brasil atualmente, a manutenção de Cracidae em cativeiro, visando sua reprodução tem se mostrado um sucesso, com várias espécies tendo se reproduzido e algumas, como o mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii) só escaparam da extinção em razão de serem alvo de projetos de reprodução em cativeiro. Quanto à jacutinga contudo, apesar do status de espécie ameaçada, apenas recentemente tem sido alvo de trabalhos de reprodução em cativeiro com objetivos definidos. No passado, apesar de ter sido uma espécie bastante reproduzida em cativeiro por criadores particulares, por diversas vezes foram promovidos cruzamentos com outras espécies de Pipile, procedimento este que em nada beneficiou a espécie por ter produzido animais híbridos. Felizmente isso é passado e atualmente aqueles que mantêm jacutinga sabem da importância de se desenvolver a reprodução dessa espécie em cativeiro, primando pela manutenção da qualidade genética das aves.
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