13 de jun. de 2010

Sagui Leãozinho



Nome vulgar: SAGUI LEÃOZINHO
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithricidae
Nome científico: Cebuella pygmaea
Nome inglês: Pygmy marmoset
Distribuição: Peru e Amazonas
Habitat: Floresta tropical
Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo de até 15 indivíduos
Longevidade: 10 anos
Maturidade: 18 a 24 meses
Gestação: 4,5 a 5 meses
Nº de filhotes: 1 a 3
Peso adulto: 107 a 141 g
Peso filhote: 15 g
Alimentação na natureza: Frutas, insetos, ovos e vegetais
Alimentação em cativeiro: Frutas, ovos, carne e tenébrio
Causas da extinção: Destruição do habitat e tráfico de animais.

É o menor macaco sulamericano, com registro, inclusive, no Guiness Book. Habita as áreas de floresta pluvial da Amazônia e países vizinhos, onde o casal e suas crias vivem em grupos pequenos.

Em geral, a fêmea dá a luz a dois filhotes a cada parto, que são cuidados pelo casal.

Esta é a segunda vez que o Zoológico do Rio reproduz esta espécie. Na primeira reprodução, nasceram três filhotes e somente um deles sobreviveu. A expectativa média de vida destes animais é de 10 anos.

Na natureza, alimentam-se de frutas e insetos. Já em cativeiro, sua dieta é composta de ração pela manhã, frutas variadas da estação, ovos cozidos e pão integral. O cardápio é complementado uma vez por semana com filhotes de camundongo, para garantir bons índices de proteína.

Sagüi branco


Ameaçado
Nome vulgar: SAGUI BRANCO
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithricidae
Nome científico: Callitrix argentata
Nome inglês: Silvery marmoset
Distribuição: Sul do rio Amazonas (entre os rios Tapajós e Tocantins)
Habitat: Florestas tropicais e subtropicais
Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo de até 15 indivíduos
Longevidade: 16 anos
Maturidade: Fêmea - 20 a 24 meses, Macho - 9
Época reprodutiva: Durante todo o ano
Gestação: 4 a 5 meses
Desmame: Aos dois meses
Nº de filhotes: 1 a 4 (Normalmente)
Peso adulto: 230 a 453 g
Peso filhote: 30 g
Alimentação na natureza: Insetos, ovos, frutas, pequenos vertebrados
Alimentação em cativeiro: Frutas, ovos e insetos
Causas da extinção: Tráfico de animais.
São monogâmicos, passam o dia à procura de alimentos entre os galhos das copas das árvores, de onde saltam com facilidade. À noite, dormem nas árvores. Raramente, descem ao solo. Quando ameaçado, emite guinchos muito agudos, alertando todo o grupo.
Vivem em grupos familiares, constituídos pelos pais, pequenos filhotes e todos os filhos do "casamento".

Sagui bigodeiro


Ameaçado
Nome vulgar: SAGUI BIGODEIRO
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithricidae
Nome científico: Saguinus imperator
Nome inglês: Spix's moustached ta
Distribuição: Brasil (Amazonas)
Habitat: Florestas tropicais
Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo de até 6 indivíduos
Longevidade: 15 anos
Maturidade: Fêmea- 18 meses, Macho- 24 meses
Época reprodutiva: Durante todo o ano
Gestação: 4 a 5 meses
Desmame: Aos 2 meses
Nº de filhotes: 02
Peso adulto: 225 a 900 g
Alimentação na natureza: Frutas, vegetais, insetos e ovos
Alimentação em cativeiro: Frutas, ovos, carne e insetos
Causas da extinção: Tráfico de animais e destruição do habitat
Animais tipicamente florestais, lembram os esquilos pelo seu comportamento e na forma do corpo. Raramente adotam a postura bípede. Apoiam-se sempre nas quatro patas, ou deitam-se nos galhos, com a cauda pendente.
Suas garras são utilizadas para subir nos troncos e para retirar insetos e larvas do interior dos galhos das árvores. Raramente saltam de uma árvore para outra que esteja a distância, mas, como geralmente as copas se tocam, atravessam com agilidade as pontes formadas pelos ramos. Abrigam-se nos ocos dos troncos, mas não constróem ninhos.
Possuem domínios definidos e os bandos instalam-se nas proximidades das fruteiras, na mata, repetindo os mesmos percursos todos os dias. Utilizam as mesmas árvores e os mesmos galhos durante os deslocamentos. Em geral, os machos encarregam-se do transporte dos filhos pequenos, que se agarram aos pêlos do dorso e às vezes da barriga.

SAGÜI-CABEÇA-DE-ALGODÃO


Ameaçado
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Primates
FAMÍLIA: Callithrichidae
NOME CIENTÍFICO: Saguinus oedipus
CARACTERÍSTICAS: Comprimento: 25 cm
Cauda: 35 cm
Peso: 400 g
O sagüi-cabeça-de-algodão é o único calitriquídeo que habita a parte ocidental dos Andes. É um habilíssimo saltador capaz de cobrir uma distância de mais de 3 metros entre uma árvore e outra. Para se comunicar com membros de seu grupo, ele usa sons característicos que parecem um chilreio de pássaro. Vive por toda a Colômbia, das "terras quentes" da costa atlântica aos vales centrais e ao noroeste, na fronteira com o Panamá.
O sagüi-cabeça-de-algodão tem uma crina branca hirsuta, a cabeça escura, as costas marrom avermelhadas e a barriga e as patas brancas. É o mais carnívoro dos pequenos primatas americanos. Com seus caninos possantes, ele pode matar de um só golpe, com uma mordida no crânio, pequenas aves e ratos.
Vive em grandes grupos, com um único líder e uma só fêmea reprodutora. O acasalamento é precedido de uma troca de carícias; a fêmea lambe a cara do macho, enquanto este pega e cheira a cauda da fêmea. A gestação dura de 5 a 6 meses.

Peixe-boi ou Manati


Ameaçado
NOME COMUM: Peixe-boi ou Manati, também chamados de guaraguá e, no caso da espécie marinha, vaca-marinha.
NOME EM INGLÊS: Manatee
FAMÍLIA: Triquequídeos
CLASSE: Mammalia
FILO: Chordata
SUBFILO: Vertebrata
ORDEM: Sirênios.
ESPÉCIE MARINHA: Trichechus manatus.
ESPÉCIE FLUVIAL AFRICANA: Trichechus senegalensis
ESPÉCIE FLUVIAL SUL-AMERICANA: Trichechus inunguis
PÊSO: 700 kg de peso
COMPRIMENTO: Até 4,5 m
HÁBITOS: De hábitos solitários, raramente são vistos em grupo fora da época de acasalamento.
HABITAT:Costa Atlântica Americana, desde a Georgia até Alagoas.  As duas espécies fluviais vivem, uma, no oeste da África, e a outra, nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco.
CARACTERÍSTICA: Com corpos robustos e pesados e cauda achatada, larga e disposta de forma horizontal Dentadura reduzida a molares, que se regeneram constantemente.
ALIMENTAÇÃO: Alimentam-se de algas, aguapés, mangue, capins aquáticos entre outras plantas. Com isso controlam o crescimento das plantas aquáticas e fertilizam com suas fezes as águas que freqüentam, contribuindo para a produtividade pesqueira. Pode comer até 16 kg de plantas por dia e consegue armazenar até 50 litros de gordura como fonte energética para a época da seca, quando as gramíneas de que se alimenta diminuem de disponibilidade. As nadadeiras, que ainda apresentam resquícios de unhas, ajudam o animal a escavar e arrancar a vegetação aquática enraizada no fundo. Esta alimentação contém sílica, elemento que desgasta os dentes com rapidez, mas também a isso os manatis estão adaptados: os molares deslocam-se para a frente cerca de 1 mm por mês e se desprendem quando estão completamente desgastados, sendo substituídos por dentes novos situados na parte posterior da mandíbula
REPRODUÇÃO: Possuem baixa taxa reprodutiva: a fêmea tem geralmente um filhote a cada três anos, sendo um ano de gestação e dois anos de amamentação. Nasce apenas um filhote por vez.
AMEAÇADO DE EXTINÇÃO: Ameaçados de extinção no Brasil, são protegidos desde 1990 pelo Centro Nacional de Conservação e Manejo de Sirênios.
TEMPO DE VIDA: Cerca de 50 anos
CAUSAS :
A caça indiscriminada -Pela crença popular de que possui 7 carnes diferentes, para obtenção de óleo, couro e até mesmo carne, o peixe-boi foi quase exterminado antes que sua caça fosse proibida. Em algumas cidades do interior do Amazonas, o peixe-boi ainda é uma carne altamente apreciada e abatida, apesar da proibição do IBAMA.
As redes de pesca. - Por serem mansos e se aproximarem dos barcos ficam enredados nelas e morrem afogados ou nas mãos dos pescadores.
As feridas que lhes causam as hélices das lanchas e embarcações - O peixe-boi é um animal lento, que gosta das águas pouco profundas e de manter-se perto da superfície (para alimentar-se e respirar), coisas que o transformam em vítimas freqüentes dos barcos que navegam rapidamente e sem o cuidado adequado.
A contaminação das águas costeiras.
A CAÇA: Sua caça está proibida oficialmente desde 1971 mas, o seu número vem diminuindo assustadoramente a cada ano. O método de caça é muito cruel: o peixe-boi respira ar como outros mamíferos, por causa disso, periodicamente, ele vem até superfície da água para respirar. É neste momento em que ele é caçado: os caboclos usam rolhas para entupir o nariz dos animais e sufocá-los até a morte. Com a rolha no nariz, o animal assustado mergulha para fugir e morre afogado; se fica na superfície, é morto a pauladas.
DIFERENÇAS ENTRE ESPÉCIES: O peixe-boi da Amazônia é parecido com o peixe-boi marinho, só que é menor, não ultrapassando de 2,8 m de comprimento, e não apresenta unhas (inungis significa sem unhas em latim).
Os peixes-boi são mamíferos aquáticos que já existem há cerca de 60 milhões de anos. São o resultado da evolução dos Sirênios (do período EOCENO). O Peixe-Boi-Marinho (Trichechus manatus) era abundante no litoral brasileiro, do Espírito Santo ao Amapá. Hoje, sua ocorrência se restringe ao Norte e ao Nordeste, em pequenos grupos, somando algumas poucas centenas de indivíduos.
Se há seres aquáticos que de algum modo podem ser responsabilizados pelas seculares lendas sobre a sereia, a encantadora mulher-peixe dos mitos de tantos povos, esses inquestionavelmente são os manatis, os representantes da família dos triquequídeos. Isso por causa da vaga semelhança entre seu corpo e o corpo feminino, na área do tórax: como as mulheres, os manatis têm duas mamas peitorais. Esse é o motivo pelo qual esses seres receberam o nome de Sirenia, que vem de sereia. As lendas são relatadas por navegantes que se depararam com o dugongo (Dugong dugon - veja imagem ao lado).
Colombo, em sua primeira viagem ao Novo Mundo, registrou o avistamento, no litoral da Ilha Hispaníola (atual São Domingos), de três sereias, que ele ponderou serem bem pouco formosas, não fazendo jus à mitológica beleza.
Além das espécies brasileiras e do dugongo existe uma quarta espécie (Trichechus senegalensis) na costa Atlântica Africana.
Até o século passado vivia, no estreito de Bering, mais uma espécie (Hydrodamalis gigas) que alcançava 8 metros de comprimento e 10 toneladas de peso.
Em eras pré-históricas (Pleistoceno) este gigantesco mamífero, talvez o maior depois das baleias, habitava toda a orla norte do Pacífico, desde o Japão até a Califórnia.
Dizimado possivelmente pelos caçadores paleolíticos, apenas uma população de talvez 1000 a 2000 indivíduos chegou até a época atual.
Descoberta em 1741 pelo Capitão dinamarquês Vitus Bering, durante a exploração do Ártico a serviço da Rússia, foi rapidamente destruída, extinguindo-se provavelmente em 1768.

Papagaio-de-peito-roxo


Ameaçado

Nome vulgar: PAPAGAIO-DE-PEITO-ROXO
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Nome científico: Amazona vinacea
Nome inglês: Vinaceous breasted parrot
Distribuição: Sudeste do Brasil, sul do Rio Grande do Sul, oeste do Paraguai e nordeste Argentino
Habitat: Matas secas, pinheirais e orlas de capões
Hábitos: Os movimentos são lentos e servem para melhor se ocultar nas matas
Longevidade: 30 anos
Maturidade: 2 anos
Época reprodutiva: Agosto a Dezembro
Período de incubação: 30 dias
Nº de filhotes: 02
Alimentação na natureza: Frutas e sementes
Alimentação em cativeiro: Sementes, coco seco, laranja, banana e mamão.
Causas da extinção: Caça
Vive em florestas e pinheiros associados a ambientes campestres. Necessitam da disponibilidade de buracos de árvore (ocos de tronco) e fendas formadas pela decomposição dos troncos.

Panda-Gigante



Nome vulgar: PANDA GIGANTE
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Ursidae
Nome científico: Ailuropoda melanoleuca
Nome inglês: Panda
Distribuição: Sul da China
Habitat: Florestas de bambu da região montanhosa da China, em altitudes de 1500 até 3000 metros.
Hábitos: Alimentam-se quase que exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambu.
Comprimento: até 1,5 m
Peso: até 160 kg
Época reprodutiva: o acasalamento ocorre na primavera e no inverno nascem dois filhotes
Gestação: 7 a 9 meses
Nº de filhotes: 02
Peso dos filhotes: 02 kg
Alimentação na natureza: quase exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambus. O pouco valor alimentício do bambu obriga-os a comer o dia inteiro. Algumas vezs pegam um peixe ou um pequeno mamífero.
Causas da extinção: Hoje existem apenas 1.000 desses animais no mundo, vivendo em reservas florestais ou cativeiros. A devastação das florestas asiáticas, a lenta reprodução do bambu (sua base alimentar), o excesso de burocracia, ineficiência e a caça voraz colocaram o panda sob sério risco de extinção. Dificultando ainda mais a preservação da espécie, a sua capacidade de procriar é mínima.
Eles não hibernam e passam o verão nos altos platôs do Tibete oriental. Alimentam-se quase que exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambu, que levam à boca com as patas dianteiras.
As fêmeas têm um único período fértil por ano e a cada gravidez elas conseguem gerar apenas dois filhotes, que estão sujeitos a acidentes fatais quando ainda pequenos. Não é raro a mãe sufocar o filho por excesso de carinho, ou então esmagá-lo ao adormecer distraidamente sobre ele. Ao nascer, o panda mede somente 10 centímetros e pesa menos de 100 gramas.
Embora tenha um sistema digestivo preparado para o consumo de carne, o panda se alimenta exclusivamente das folhas e do talo do bambu, ficando até 14 horas seguidas sentado, consumindo de 12 a 14 kg da planta. Talvez por isso a espécie tenha uma existência solitária, se reunindo em grupos ocasionalmente ou no período de fertilidade das fêmeas, que se estende por apenas três dias.
Vivem sozinhos, abrigados em ocos de árvores ou fendas de rochas. O panda tornou-se o símbolo das espécies ameaçadas e o emblema da Fundação Mundial de Vida Selvagem.

ONÇA - PRETA A rainha das selvas brasileiras


Ameaçado


NOME COMUM: Onça preta, pantera negra, pantera nebulosa
NOME EM TUPI GUARANI: jaraguá-pichuna
NOME CIENTÍFICO: Panthera onca
NOME EM INGLÊS: Black Panther
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felidae
CARACTERÍSTICAS:
Maturidade sexual aos 3 anos
Período de vida: 18 a 20 anos
Gestação: 93 a 110 dias

Número de filhotes: 1 a 3
Filhotes: são amamentados durante 3 a 4 meses e permanecem com a mãe por 2 anos.
Comprimento:3 metros da ponta da cauda à ponta do focinho
Peso: 140 kg
Distribuição Geográfica: Geograficamente eles são achados da Amazônia até a mata Atlântica do Rio Grande do Sul. É enocntrada também na America Central e do Norte.
Habitat: São achados jaguares em florestas tropicais. Eles preferem florestas densas ou pântanos com uma provisão pronta de água.
Alimentação na selva: Carnívoro. Grandes e pequenos mamíferos. Onça-preta na amazônia come rãs, peixe, tartarugas, e jacarés pequenos
Alimentação no jardim zoológico: Carne.
Curiosidade: Um jaguar pode derrubar presa quase quatro vezes seu próprio peso.
Predadores: Por causa de seu poder, as on'cas pretas não têm nenhum real predador diferente do homem. Também não tem nenhum rival para comida e território.
Estrutura social: Excluindo durante a época de reprodução, as onças-pretas são criaturas solitárias. Eles ficam principalmente em terra embora eles podem nadar bastante bem. Eles podem se comunicar com vários sons vocais e podem usar cheiro para marcar o território. Eles também não podem ser classificados como diurno ou noturno pois dependendo do territorio que habitam, eles podem ter qualquer um dos dois.
Na onça-pintada ocorre também o fenômeno do melanismo, comum aos leopardos asiáticos (pantera - negra) e outros felinos. A coloração amarela, neste caso, é substituída por uma pelagem preta ou quase preta. Dependendo da incidência da luz, percebe-se o mesmo tipo de manchas oceladas encontradas nas onças comuns.
O animal na forma melânica é chamado de onça-preta e em tupi-guarani recebe o nome de jaraguá-pichuna. Pela sua raridade, a onça-preta é um animal que desperta grande procura por parte dos zoológicos de todo mundo. Durante muito tempo quiseram alguns zólogos classificar esse animal como uma nova espécie. Um grave erro, visto que a onça-preta pode nascer no meio de uma ninhada de "pintadas", bem como de um cruzamento de onças-pretas pode nascer uma onça-pintada. A onça-preta ocorre com freqüência em regiões florestadas.

Onça Pintada


Ameaçado


Nome vulgar: ONÇA PINTADA
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Nome científico: Panthera onca
Nome inglês: Jaguar
Distribuição: Ao sul dos EUA, México, América Central e América do Sul (Noroeste da Argentina)
Habitat: Florestas e savanas
Hábito: Noturno
Comportamento: Solitário e territorialista
Longevidade: 20 anos
Maturidade: 3 a 4 anos de idade
Época reprodutiva: Durante todo o ano
Gestação: 93 a 105 dias
Nº de filhotes: 1 a 4 filhotes
Peso adulto: 36 a 158 Kg
Peso filhote: 700 a 900 g
Alimentação na natureza: Aves, Mamíferos
Alimentação em cativeiro: Carne
Causas da extinção: Caça e destruição do habitat
Os índios do Brasil guardam a gordura da onça abatida e a comem com a ponta de uma flecha. Eles acreditam que ela lhes dá uma grande coragem, como se fosse a porção de um feiticeiro. Essa gordura também é esfregada no corpo dos meninos, para torná-los fortes e protegê-los contra o mal.
Habita florestas úmidas às margens de rios e ambientes campestres desde a Amazônia e Pantanal até os Pampas Gaúchos. A onça pintada ou jaguar possui hábitos noturnos e é solitária. Excelente caçadora e nadadora, costuma abater capivaras, veados, catetos, pacas e até peixes. Pode também caçar macacos e aves. Para atacar sua vítima, é muito cautelosa, desloca-se contra o vento e aproximando-se silenciosamente surpreende a presa saltando sobre seu dorso. Daí surgiu o nome jaguar ou jaguara que significa no dialeto Tupi-guarani a expressão "o que mata com um salto".
Sendo o maior mamífero carnívoro do Brasil, necessita de pelo menos 2 Kg de alimento por dia, o que determina a ocupação de um território de 25 a 80 Km2 por indivíduo a fim de possibilitar capturar uma grande variedade de presas. A onça seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas, em geral indivíduos inexperientes, doentes ou mais velhos, o que pode resultar como benefício para a própria população de presas. Na época reprodutiva, as onças perdem um pouco os seus hábitos individualistas e o casal demonstra certo apego, chegando inclusive a haver cooperação na caça. Normalmente, o macho separa-se da fêmea antes dos filhotes nascerem. Em geral, após cem dias de gestação nascem, no interior de uma toca, dois filhotes - inicialmente com os olhos fechados. Ao final de duas semanas abrem os olhos e só depois de dois meses saem da toca. Quando atingem de 1,5 a 2 anos, separam-se da reprodutora, tornando-se sexualmente maduros.
Apesar de tão temida, foge da presença humana e mesmo nas histórias mais antigas, são raros os casos de ataque ao homem. Como necessita de um amplo território para sobreviver, pode "invadir" fazendas em busca de animais domésticos, despertando, assim, a ira dos fazendeiros que a matam sem piedade. Por esse motivo, e sobretudo pela rápida redução de seu habitat, esse felídeo, naturalmente raro, ainda encontra-se a beira da extinção em nosso país.

Mutum pinima


Ameaçado
Nome vulgar: MUTUM PINIMA
Classe: Aves
Ordem: Galliformes
Família: Cracidae
Nome científico: Crax fasciolata
Nome inglês: Bare faced curassaw
Distribuição: Brasil (Paraná, Norte do Maranhão, leste e sul de Goiás, Oeste de Minas Gerais e Panamá)
Habitat: Zonas tropicais
Hábitos: São monógamos. O macho dá comida à femea
Longevidade: 40 anos
Maturidade: 2 anos
Época reprodutiva: Setembro a Janeiro
Incubação: - 33 dias
Nº de filhotes: 2 a 4
Alimentação na natureza: Predominantemente frugívoros; sementes e restos vegetais, folhas e brotinhos
Alimentação em cativeiro: Ração, agrião picado, carne moída, cenoura ralada, milho inteiro

Habita as florestas existentes próximas aos rios, preferindo ciscar em suas margens bem cedinho (pela manhã) e ao entardecer.
Além de comer frutas silvestres, folhas e brotos, caçam gafanhotos, pererecas, lagartos e aranhas. Na época reprodutiva, o macho oferece alimenta à fêmea e, após formado, o casal não mais se separa.
A fêmea põe 2 a 5 ovos. Apesar de logo ao nascer serem capazes de andar, os pintos ficam sob a guarda da fêmea por até quatro meses. Normalmente, dormem empoleirados no tronco das árvores.